quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Inovação e tecnologia foram enfatizadas no discurso de Obama

Ciência e avanço tecnológico foram enfatizados no Discurso de Obama - State of the Union Address


Estado da União: Obama pede inovação para enfrentar mundo competitivo

WASHINGTON (AFP) - O presidente americano, Barack Obama, clamou nesta terça-feira (hora local) por um maior impulso à inovação nos Estados Unidos, em um mundo cada vez mais competitivo com potências emergentes como Índia e China, em seu discurso sobre o Estado da União perante o Congresso.

Mais do que anunciar políticas específicas, Obama buscou enunciar de maneira franca a direção que os Estados Unidos devem tomar neste novo século, em meio a uma recuperação econômica do país mais lenta que o previsto.

No âmbito regional, Obama anunciou que viajará em março para Brasil, Chile e El Salvador, o que significará sua primeira viagem à América do Sul e Central desde que assumiu o poder, em janeiro de 2009.

"As regras mudaram. Em apenas uma geração, as revoluções em tecnologia transformaram a maneira como vivemos, trabalhamos e fazemos negócios", disse Obama, afirmando que as potências emergentes como Índia e China agora são altamente competitivas.

"Este mundo mudou, e para muitos, esta mudança foi dolorosa".

"Nos Estados Unidos, a inovação não muda apenas nossas vidas. É a maneira como vivemos", disse Obama, que convocou a oposição republicana a apoiar o investimento em educação, inovação e infraestrutura.

O discurso ocorre após a dura derrota eleitoral do mês de novembro, quando os republicanos conquistaram a maioria na Câmara de Representantes.

A oposição, que por enquanto quer falar apenas em como cortar o gasto público, conseguiu horas antes do discurso aprovar uma moção com o apoio de 20 democratas, na qual pede simbolicamente ao governo que gaste o mesmo que em 2008.

Obama deixou claro que entende que a realidade mudou.

"Com seus votos, os americanos determinaram que governar agora será uma responsabilidade compartilhada entre os dois partidos", disse.

"Novas leis serão aprovadas apenas com o apoio de republicanos e democratas", afirmou. E acrescentou que "está em jogo não apenas quem ganha a próxima eleição (...) e sim se os novos empregos e as indústrias fincam raízes em nosso país ou em outro lugar".

Mas os republicanos não se mostraram convencidos e reiteraram suas críticas ao que dizem ser um gasto desenfreado do governo.

"Nenhuma economia pode manter estes altos níveis de dívida e impostos. A próxima geração vai herdar uma economia estancada e uma nação diminuída", disse a legisladora Ileana Ros-Lehtinen, representante da Flórida, na resposta republicana ao discurso sobre o Estado da União.

A imagem do presidente melhorou progressivamente desde a derrota eleitoral de novembro, até ultrapassar os 50% de aprovação, segundo os últimos números da Gallup.

Obama começou seu discurso referindo-se ao recente massacre de Tucson (Arizona), onde um jovem assassinou seis pessoas e feriu outras 14 ao tentar atirar contra uma representante democrata. Em meio a um clima político polarizado, "Tucson nos lembrou que não importa quem somos nem de onde viemos: todos somos parte de algo maior", declarou.

Um primeiro sinal de um possível espírito de cooperação foi a decisão conjunta de alguns democratas e republicanos de se misturar nas bancadas do Congresso durante o discurso, como símbolo de unidade nacional.

Na questão internacional, Obama anunciou que viajará ao Brasil, Chile e El Salvador "para forjar novas alianças para o progresso nas Américas".

Obama fez um gesto à crescente população hispânica nos Estados Unidos: afirmou que os EUA devem resolver "de uma vez por todas" a imigração ilegal, pedindo um esforço bipartidário para uma reforma migratória.

"Estou preparado para trabalhar com republicanos e democratas para proteger nossas fronteiras, fazer cumprir as leis e nos ocuparmos dos milhões de trabalhadores ilegais que atualmente vivem nas sombras", afirmou.



Do New York Times

On Jan. 25, 2011, President Obama was to deliver his second State of the Union address -- his first to a Congress partially in Republican hands.

Advisers say Mr. Obama will lay out his case for investment in education and infrastructure, while tempering his call for new initiatives with an acknowledgment of the country’s long-term fiscal challenges. They said he will propose a five-year freeze on “non-security discretionary spending” though they did not disclose the details of that proposal in advance of the speech.

A White House official called the proposal “a down payment toward reducing the deficit” and said the president will “also will be looking for cuts and efficiencies. For instance, the President is putting forward a five-year plan developed by Secretary Gates to achieve $78 billion in defense savings.”

The move would be a step in the direction of some in Congress who have called for spending controls. But it would fall short of what House Republicans are calling for: a reduction in federal spending to 2008 levels.

But along with his specific proposals, the speech will give Mr. Obama a chance to try to set the tone for the coming political debate, and to partake in one of the most elaborate of Washington's rituals. Every year for decades, presidents have traveled to Capitol Hill to deliver their State of the Union address. They've done it because the Constitution told them to.

More or less.

Actually, all the Constitution says, in Article II, Section 3, is that the president shall "from time to time give to the Congress information of the State of the Union, and recommend to their consideration such measures as he shall judge necessary and expedient."

Not a word about the pageantry of the president’s slow walk down the aisle to front of the House chamber, getting handshakes and hugs from members of his party. Not a word about the major TV networks pre-empting regular prime-time coverage to broadcast the speech. Not a word about tallying up how long the president spoke and how many times he was interrupted by applause.

In fact, if a president wants to literally mail in his remarks, that would be fine.

While the first two presidents, George Washington and John Adams, delivered their messages in person, Thomas Jefferson sent a written message. Other presidents followed Jefferson’s lead until 1913 when Woodrow Wilson decided that he would deliver his speech in person

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