sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Em tempo de votação de novo imposto para saúde - Vejam o que está na pagina transparência Brasil.gov.br


VER OS DETALHES DOS NUMEROS EM PARA CHEGAR A ESSES NUMEROS ESCOLHA A CONSULTA POR ORGAO GESTOR EM 2011

http://www.portaltransparencia.gov.br/PortalComprasDiretasOEOrgaoSuperior.asp?Ano=2011

Uma análise dos números referentes ao Ministério da Saúde

Vejam como até o momento foram distribuida as verbas repassadas ao MS. 

Em primeiro lugar um a surpresa até a presente data são apenas R$ 10.876.549.241,58 dos R$ 634.316.451.409,82 do total para todas as despesas. 

Esse valor corresponde a 1,72% do total do bolo para o MS. Muito pouco não?  

Dentro do MS, a distribuição por órgãos/Estados também e desigual.

Duas fundações do MS;
a Fiocruz ficou com R$ 1.133.564.729,23 e Fund. Nacional de Saúde 1.150.484.041,95
Fundo Nacional da Saude com R$ 7.882.922.494,80 o restante para completar o valor foi distribuido para órgãos diretos do MS.

Vamos confrontar aqui a distribuição para o Estado do Rio de Janeiro  suas fundações, hospitais e secretaria versus todos os órgãos federais do MS distribuídos pelo Brasil.

Considerando a FIOCRUZ como órgão Federal exemplo com varias unidades no Brasil.

Seus Centros Regionais de Pesquisas ficam com uma pequena parte do bolo.

Exemplo o Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz que fica em Salvador (Ba), dos R$ 1.1 bilhâo da Fiocruz ficou apenas com 4.4 milhôes ou seja 0,43%, considerando que no valor total da Fiocruz estejam inclusos pagamentos salariais que são feitos por folha central e os gastos pela DIRAC (FIOCRUZ -RJ), mesmo assim o CPqGM não deve deter mais que 2% do orçamento da Fiocruz, o que é uma injustiça com o Estado da Bahia. O mesmo se repete com todos os centros regionais de Minas, de Pernambuco, Paraná etc.

Três grandes hospitais de Porto Alegre (Cristo Redentor, Femina, e Nossa Senhora da Conceção) levaram R$ 373.885.683,10

Para o Rio de Janeiro além da verba destinada a Secretaria MS/RJ com 22.305.399,55 outros hospitais Federais do Estado( Cardoso Fontes, Federal da Lagoa, Bonsucesso, Andarai, Servidores do Estado,  Inst Nac Traumatologia e Ortopedia,  ficaram com R$ 388.653.835.75 e o Inst Nacional do Câncer (INCA) que também fica no Rio de Janeiro levou mais R$159.568.401.26

Se considerarmos o total distribuido para hospitais, institutos e Fiocruz, o Estado do Rio Janeiro fica com a maior parte das verbas federais do MS (aproximadamente R$ 900.000.000,00 para Fiocruz+ 388.653.835,75 + 159.568.401,26 + 22.305.399,55= R$ 1.470.528.536,56)

Para o Estado do RJ e seus órgãos federais ligados ao MS já foram 13,6% das verbas do MS

Nenhum outro Estado da Federação recebeu tantas verbas do MS.

Parece um pouco sem explicação a ausência de reivindicação em especial dos Governadores dos demais Estados sobre essa desigualdade na partilha de verbas do MS.

Portanto as injustiças no Brasil em termos de distribuição do orçamento entre Estados são profundas.

Assim um cidadão baiano não tem os mesmos direitos que os dos Rio de Janeiro, pois há uma distribuição desigual de verbas pelo MS, se considerarmos apenas a saúde.

É preciso ainda rever os demais Ministérios para se ter a certeza a que ponto essa distribuição de verbas federais. é desigual entre os Estados.

Com a palavra os gestores.




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