terça-feira, 12 de julho de 2011

vou morar em Paris , ou Buenos Aires, São Paulo é muito cara


Buenos Aires -159 cidade mais cara no mundo


Paris - 27 cidade mais cara


São Paulo - 10 cidade mais cara do mundo


Luanda, em Angola, é a cidade mais cara do mundo para expatriados pelo segundo ano consecutivo, de acordo com a Pesquisa de Custo de Vida 2011 realizada pela Mercer. Tóquio permanece na segunda posição e N’Djamena, no Chade, em terceiro lugar. Moscou vem a seguir na quarta posição, com Genebra em quinto e Osaka em sexto. Zurique subiu uma posição para a sétima do ranking, enquanto Hong Kong caiu para o nono lugar.

As novas inclusões na lista das 10 cidades mais caras do mundo foram Cingapura (8º), vinda do 11º lugar, e São Paulo (10º), que subiu 11 posições desde o ranking de 2010. Carachi (214º) está classificada como a cidade menos cara do mundo. A pesquisa constatou que Luanda, no topo da lista, supera o custo de Carachi em mais de três vezes. Eventos mundiais recentes, inclusive desastres naturais e revoltas políticas, afetaram os rankings em diversas regiões em função de flutuações cambiais, inflação no custo de mercadorias e serviços e volatilidade nos preços de moradia.

Caindo uma posição em relação ao ano passado, Londres (18º) é a cidade mais cara do Reino Unido, seguida por Aberdeen (144º), Glasgow (148º) e Birmingham (150º). Belfast (178º) está classificada como a cidade menos cara do Reino Unido.

A pesquisa envolve 214 cidades em cinco continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, inclusive moradia, transporte, alimentação, vestuário, utilidades domésticas e entretenimento. É a mais abrangente pesquisa de custo de vida do mundo, desenvolvida para auxiliar empresas multinacionais e governos a definirem os subsídios aos seus funcionários expatriados. A cidade de Nova York é usada como base e serve de comparação para todas as outras. Os movimentos cambiais são medidos em relação ao dólar americano. O custo de moradia – em geral a maior despesa dos expatriados – representa papel importante na classificação da cidade.

Segundo Nathalie Constantin-Métral, pesquisadora sênior da Mercer e responsável pela compilação anual do ranking, “as empresas multinacionais perceberam há muito tempo a vantagem competitiva de uma força de trabalho de mobilidade global, embora o desafio permanente seja equilibrar os custos de seus programas de expatriados. Flutuações cambiais, inflação, instabilidade política e desastres naturais são fatores que influenciam o custo de vida para os expatriados. É essencial que os empregadores entendam o impacto desses fatores para conter gastos e assegurar a retenção de funcionários qualificados com ofertas de pacotes de remuneração competitivos”.

“Durante o período de coleta de dados para a pesquisa deste ano, o mundo presenciou um incrível número de desastres naturais e revoltas políticas que de alguma forma abalaram a vida de empregados expatriados. As flutuações cambiais resultantes destes eventos e o impacto da inflação em mercadorias e serviços – em especial no combustível – causaram certa reorganização do ranking," acrescentou Constantin-Métral. “Em geral, o custo de vida nas cidades europeias permaneceu relativamente estável, enquanto na África o quadro é desigual em virtude da disponibilidade limitada de acomodação, o que causa aumento no custo de vida em algumas das principais cidades.”

“Na América do Norte, o aumento no preço do combustível continua contribuindo para a elevação dos preços ao consumidor, porém muitas de suas cidades estão caindo no ranking à medida que os aumentos de preço em outras regiões têm sido mais drásticos, colocando as cidades dos Estados Unidos e do Canadá em posições mais baixas da lista. As cidades australianas vivenciaram os aumentos mais significativos no ranking com o fortalecimento do dólar australiano frente ao americano.”

Europa, Médio Oriente e África

Apenas três cidades europeias permanecem na lista das 10 cidades mais caras. Moscou (4º lugar) é ainda a mais cara da Europa na lista, seguida por Genebra (5º) e Zurique (7º). Oslo (15º) caiu quatro posições desde o ano passado, enquanto Berna (16º) subiu seis posições e Copenhague caiu sete, indo do 10º para o 17º lugar. Londres (18º) é seguida por Milão (25º) e Paris (27º), ambas 10 posições abaixo comparadas ao ano passado. São Petersburgo está em 29º, seguida por Roma (34º) e Viena (36º). Subindo da 76ª posição em 2010, para a 39ª neste ano, Estocolmo vivenciou uma das mais dramáticas mudanças na região – principalmente em função do considerável fortalecimento da moeda local frente ao dólar americano.

“Na maioria das cidades da Europa Ocidental, o custo de vida para expatriados permaneceu relativamente estável nos últimos 12 meses”, afirmou Constantin-Métral . “Porém, muitas das cidades da região ainda caíram no ranking. Isso ocorreu em grande parte porque outras cidades ficaram mais caras, e assim as ultrapassaram. Algumas reduções no custo de moradia em virtude da recessão econômica também estão por trás das mudanças nos rankings de algumas cidades europeias – em particular Atenas e Barcelona.”

Na posição 24, Tel Aviv caiu cinco posições em relação ao ranking de 2010, mas continua a ser a cidade mais cara do Oriente Médio. Abu Dhabi (67º), Dubai (81º) e Amã (103º) vêm em seguida, caindo 17, 26 e 20 posições, respectivamente. "A tendência de queda nos custos de moradia continua na região do Oriente Médio, puxando as cidades para baixo no ranking juntamente com o custo de vida para expatriados. Dubai, em particular, está vivendo uma drástica redução nos custos de acomodação à medida que a oferta de propriedades continua inundando o mercado de locações,” afirmou Constantin-Métral.

Luanda (1º) continua sendo a cidade mais cara para expatriados na África e no mundo, e N'Djamena segue em terceiro lugar. Libreville (12º) caiu cinco posições desde o ano passado. Niamei permanece na posição 23, enquanto Victória (25º) nas Seychelles caiu 12 posições com o enfraquecimento da rúpia da região em relação ao dólar americano. Na África do Sul, Joanesburgo (131º) e a Cidade do Cabo (158º) subiram, respectivamente, 20 e 13 posições no ranking, refletindo o fortalecimento da moeda sul-africana (rand). As cidades menos caras na região são Tunísia (207º) e Adis Abeba (211º).

Segundo Constantin-Métral, “encontrar moradia boa e segura para empregados expatriados é um verdadeiro desafio na maioria das cidades africanas da lista, e os custos podem ser significativos comparados aos de outras regiões. Nos últimos 12 meses, os preços das moradias atingiram níveis recordes em cidades como Luanda e, em geral, essa é a principal razão pela qual encontramos tantas cidades africanas no topo do ranking”.

As Américas

Subindo 11 e 17 posições no ranking, respectivamente, São Paulo (10º) e Rio de Janeiro (12º) são no momento os locais mais caros para expatriados em todo o continente Americano. Na América do Sul, Brasília (33º) é a terceira cidade mais cara, subindo 37 posições desde o ano passado. A inflação alta sobre mercadorias e serviços fez com que Caracas, na Venezuela, também subisse no ranking, da posição 100 em 2010 para a posição 51. La Paz (212º), na Bolívia, e Manágua (213ª), na Nicarágua, são as cidades mais baratas na América do Sul.

“As pressões inflacionárias continuam a causar o impacto mais forte no custo de mercadorias e serviços na Argentina e na Venezuela, fazendo com que suas cidades subissem no ranking. Em geral, as taxas de câmbio na América do Sul permanecem relativamente estáveis, com exceção do real brasileiro, que teve significativo fortalecimento diante do dólar americano, e por isso as cidades brasileiras subiram no ranking”, afirmou Constantin-Métral.

Na posição 32, Nova York é a cidade mais cara nos Estados Unidos. Los Angeles (77º) e Chicago (108º) caíram significativamente no ranking (22 e 17 posições, respectivamente), pois os aumentos de preço sobre mercadorias e serviços estiveram moderados em comparação aos de Nova York. Washington, todavia, também na classificação 108, subiu três posições, em função do aumento expressivo do preço dos aluguéis. Segundo Constantin-Métral, “de forma geral, os preços dos aluguéis tiveram pequena elevação na maioria das cidades dos Estados Unidos, uma vez que a economia e a demanda por habitação estão se recuperando das recentes crises”

Portland (186º) e Winston-Salem (197º) são as cidades mais baratas nos Estados Unidos. Dez posições acima em relação a 2010, Vancouver (65º) continua sendo a cidade mais cara do Canadá, seguida por Montreal (79º) e Calgary (96º). Na posição 114, Ottawa é a cidade mais barata do Canadá.
Ásia Pacífico

Cidades australianas presenciaram os mais consideráveis saltos no ranking, uma vez que a moeda local teve valorização de quase 14% em relação ao dólar americano. Sidney (14º) subiu dez posições em relação a 2010, Melbourne passou de 33 para 21, e Perth subiu 30 posições, ocupando agora o 30º lugar. Com 44 posições acima em relação a 2010, Adelaide (46º) é a cidade que mais subiu no país. “Além do fortalecimento da moeda, um dramático aumento nos preços de aluguéis também causou a elevação das cidades australianas no ranking, especialmente Adelaide, onde a oferta é muito baixa”, informou Constantin-Métral.

A cidade mais cara da Ásia é Tóquio (2º), seguida por Osaka (6º). Cingapura (8º) foi incluída na lista das 10 mais caras do mundo, sendo seguida por Hong Kong (9ª). Nagoya (11º) no Japão subiu oito posições, enquanto Seul (19º) caiu cinco. Outras cidades asiáticas em posições altas são Pequim (20º), Xangai (21º), Guangzhou (38º), Shenzhen (43º) e Taipei (52º). Segundo Constantin-Métral, “a maioria das cidades asiáticas subiu no ranking, pois a disponibilidade de moradia para expatriados é limitada e a demanda é alta.”

Nova Deli (85º) é a cidade mais cara da Índia, seguida por Mumbai (95º) e Bangalore (180º). Entre outras cidades na Ásia, Jacarta ficou com a posição 69, Hanói 136, Bangcoc 88 e Kuala Lumpur 104. Carachi (214º) é a cidade mais barata da região.


Relatórios individuais sobre custo de vida e custo de aluguel são produzidos para cada uma das cidades pesquisadas. Informações adicionais podem ser obtidas com Renata Herrera, tel.: (11) 3048-4404, e-mail: r...@mercer.com, ou pelo site www.mercer.com/costofliving

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