sábado, 23 de outubro de 2010

Queda da miséria no Brasil - Blog LIMI LIP

Publicação Do Blog LIMI LIP enfatiza a queda da miséria no Brasil nos ultimos 17 anos. Embora o gráfico mostre uma queda substancial, ainda existem 15,54 % da população em situaçao de miséria. As politicas de combate à pobreza, associadas ao aumento do emprego é um forte indicativo que a miséria no Brasil pode ser, em breve, coisa do passado.





Erradicação da miséria no Brasil


O gráfico acima é da Fundação Getúlio Vargas (original aqui).
Vejam que a partir do Plano Real, há uma queda da miséria no Brasil, mas que este processo é interrompido de 1995 a 2003. Ou seja durante todo o governo FHC, inclusive no ano de 2003 cujo orçamento foi elaborado no governo FHC, não houve redução da miséria.
Ao clicar no ano 1995, aparece uma manchete de jornal: "Renda dos pobres cresce 30% no Real."
O click em 1999, exibe: "IPEA mostra que miséria volta a crescer no Brasil"
Em 2003: "Miséria cresceu no primeiro ano de Lula" (volto a lembrar com orçamento elaborado no governo FHC).
De 2004 em diante, todas as manchetes ressaltam a acentuada queda da miséria no Brasil.

Muitos têm argumentado que o sucesso do governo Lula se deve às condições criadas nos governos anteriores. O ponto que permanece sem explicação é porque não continuou a redução dos níveis de miséria durante o governo FHC, se as condições do Plano Real, no governo Itamar, já haviam levado ao início da redução. Para mim, trata-se de falta de prioridade para políticas sociais, do mesmo modo que faltou prioridade para o investimento em C&T (aqui).

Reproduzo abaixo o comentário de Paulo Beirão, no post anterior, pois se aplica também ao tema atual :
"Acho curioso o argumento que todo o sucesso do governo Lula se deve à estabilidade econômica do plano Real. Vamos aos fatos!
O plano Real foi iniciado no ano de 1994 (a moeda começou oficialmente no dia 1o de julho), no governo Itamar. Depois disso o FHC teve 8 (oito!) anos para mostrar que a estabilidade econômica poderia ser seguida de crescimento econômico e redução das desigualdades sociais. Pelo contrário, só aconteceu crescimento da dívida externa, da divida interna e da carga tributária, apesar do arrocho econômico e da privatização de várias estatais (a propósito, para onde foi o dinheiro dessas privatizações?).
Há alguns que dizem que o cenário econômico era desfavorável. Nesse período tivemos 3 crises financeiras, uma da Coréia, outra da Argentina e outra do México. Em todas elas o Brasil quebrou e tivemos que ficar de quatro para o FMI (vocês se lembram dos chamados efeito Orloff e efeito tequila?). No final do governo FHC o dólar tinha disparado e estávamos na iminência de ter que recorrer novamente ao FMI (vocês se lembram do empréstimo standby de US$ 30 bi?).
Pouco depois do início do governo Lula começamos a pagar as dívidas, o dólar caiu e os juros internos caíram, contrariando a tendência do final do governo FHC. A conjuntura externa foi favorável? Em 2008 iniciou-se a maior crise financeira internacional depois da Grande Depressão de 1929, que afetou países (seriam periféricos?) como os EUA e a Europa. Contrariamente ao preconizado pelos “especialistas” tucanos, o governo Lula apostou no mercado interno e fomos os últimos a entrar e os primeiros a sair da crise (é importante lembrar que vários países ainda não saíram da crise!). É isso que os tucanos chamam de “conjuntura internacional favorável”?"
POSTADO POR MANOEL BARRAL ÀS 05:01 ENVIAR POR E-MAILBLOGTHIS!COMPARTILHAR NO TWITTERCOMPARTILHAR NO FACEBOOKCOMPARTILHAR NO GOOGLE BUZZ
MARCADORES: BRASIL, MISERIA
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