sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O The Economist e as críticas a economia do Brasil


The Economist volta a criticar economia brasileira

Revista se esquece das catástrofes dos EUA e Europa


Jornal do Brasil


A revista britânica 'The Economist' continua com sua campanha contra o Brasil e publica em sua edição desta semana, voltada para Ásia e América Latina, mostra em reportagem de capa o Cristo Redentor  decolando como um foguete sem rumo, com o título “Estragou tudo?” 
De acordo com a matéria, o crescimento econômico brasileiro está travado e questiona se a presidente Dilma Rousseff conseguirá “religar os motores”.


Esquece ainda que na Europa o nível de emprego é um dos mais baixos da história do continente. Como sugestão de capa para a próxima edição poderia ser o Big Ben decolando para o fundo do Tâmisa, numa alusão ao desempenho pífio da economia britânica.

 “Portanto, não se pode dar confiança aos seus conselhos e sugestões. É uma revista que se diverte quando alguém a leva a sério”, afirma ele.
 A revista vem criticando a gestão da economia brasileira em suas últimas edições, o que mereceu até um comentário bem humorado do ex-ministro Delfim Neto: A “The Economist” é uma publicação de grande importância, quer se goste dela ou não, mas possui duas características que lhe são peculiares: é extremamente pretensiosa e tem uma ironia doentia.

A capa da edição com críticas ao Brasil
A capa da edição com críticas ao Brasil

Em edição de novembro de 2009, a revista elogiava o Brasil, afirmando que o país estava em alta. Mas, a partir do final de 2012, começaram as críticas à política econômica brasileira e sugeriu que a presidente Dilma deveria demitir o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em junho deste ano, a The Economist volta a ironizar o Brasil dizendo que Dilma deveria segurar Mantega no cargo a todo custo.  

sábado, 7 de setembro de 2013

191 anos de independência? A independência ou dependência em tempos atuais serão sempre relativas.

Está certa a presidente Dilma quando cobra do presidente americano uma explicação sobre a espionagem, pois essa bisbilhotagem eletrônica tem mais interesse industrial do que o alegado de terrorismo. Há muito isso existe, mas em tempos modernos os americanos estão usando todas suas empresas privadas com Google e Facebook como mecanismo de captura de informações, mas não terá nenhum efeito prático..

No entanto, lutar por independência em tempos modernos requer que nossos dirigentes tomem a decisão e se lancem em um forte esforço nacional de desenvolvimento em C&T, da nossa industria de fármacos, da industria bélica, da geração de energia etc, para superar as desigualdades entre os países. 

Inovação é um caminho eficiente. 

Mas para isso é fundamental desenvolver e aplicar recursos em um sistema de educação do povo brasileiro que nos liberte dessas amarras do subdesenvolvimento educacional pouco inventivo e de imitação da educação estrangeira. 

As escolas e Universidades no Brasil não educam nossos filhos para soluções de problemas locais e nem mesmo para a criatividade e inovação. Sem educar objetivamente e inovar em todos os níveis não criaremos  produtos e soluções para nossa real independência.




http://youtu.be/rOvK3yaHZhA
Hino da Independência
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade,
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil,
Houve mão mais poderosa,
Zombou deles o Brasil;
Houve mão mais poderosa
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil;
Vossos peitos, vossos braços
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil;
Do universo entre as nações
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil;
Ou ficar a Pátria livre,
Ou morrer pelo Brasil.

Texto sobre 

191 anos de independência

Por Tito Guarniere*
O Brasil completa 191 anos de vida soberana. Já fui mais otimista quanto ao nosso futuro. Cheguei a imaginar, um dia, que nos estava reservado um grande destino. Hoje não tenho mais a mesma certeza.
Nos meus melhores sonhos, uma vez conquistada a democracia, o país encetaria uma nova jornada histórica, de práticas políticas virtuosas, de governantes honestos e preparados, de uma sociedade civil vigorosa e participativa – fatores capazes de afastar para sempre as nossas mazelas seculares, dar início a um novo tempo, de exercício pleno da cidadania, de paz e justiça social.
Derrotamos a ditadura, de onde, inocentemente, pensamos que advinham todos os males. Em eleições diretas, entretanto, elegemos governantes que nada ficaram a dever, em pequenez, em miopia administrativa, em frouxidão moral, aos governantes biônicos da ditadura. Os partidos políticos, que eram para ser, na democracia, a expressão de correntes do pensamento social, de um conjunto de ideias políticas e de uma determinada visão de mundo, mal passam da condição de ajuntamentos aleatórios, formados por uns poucos homens e mulheres de bem, convivendo com uma multidão de oportunistas, interesseiros, quando não de canalhas completos. As bandalheiras se repetem monotonamente, para nossa humilhação e vergonha, causando estragos colossais nos cofres públicos – dinheiro que poderia minorar as agruras do povo.
Os governos, com as exceções de praxe, são constrangedoramente lenientes com práticas predatórias do erário, nos assaltos aos cofres públicos, no mau uso dos recursos, nos gastos inúteis, perdulários, parasitários. E quando faltam os recursos, lançam mão do truque manjado de promover o aumento da já insuportável carga tributária. O único departamento governamental eficiente – ilha de excelência – é o fisco, de todas as instâncias, aparato cada vez mais sofisticado para tomar o dinheiro do contribuinte.
A educação, a grande bandeira, a prioridade número um de todas as campanhas, logo nos primeiros meses de governo, volta a se arrastar na rotina vulgar, na modorra burocrática, encarcerada que está entre a inépcia de gestão e os interesses corporativos. Na saúde, fiquemos neste episódio emblemático, que resume tudo, do conchavo abjeto, obscuro, do governo, das autoridades da saúde e de Cuba socialista, e na degradação vil dos médicos cubanos importados.
Não temos projeto. Nos deslocamos lentamente, ciscando para os lados, como um galináceo. Testemunhamos, vez em quando, uma pequena melhora aqui, outra acolá, logo saudadas pelos governantes de plantão como soluções definitivas, gloriosas, redentoras. Mas nada indica o salto necessário, a necessária ousadia, a perseverança de métodos, planos e ações. Tudo se perde nas promessas dos governantes, na conversa fiada dos políticos, nos conflitos de mando e hegemonia, nos desvãos do poder e nos descaminhos da República.
Não há nada no horizonte, nos 191 anos de Independência, que permita sonhar com um amanhã radioso.
* “Tito Guarniere” publica suas crônicas semanalmente no jornal O Sul, de Porto Alegre. Sob esse psudônimo está um advogado, político e jornalista que atuou por muitos anos em Santa Catarina. Foi deputado federal e senador. Trouxe pra cá esta crônica porque diz exatamente o que eu estava pretendendo dizer nesta Semana da Pátria.


  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Alzheimer está associada a ambientes limpos - The Guardian. Parece que contato com agentes infecciosos durante a vida pode desviar o sistema imune e evitar a doença

Alzheimer's may be linked to better hygiene, say scientists

Reduced contact with infectious agents might stall development of key elements of immune system, researchers suggest
Hygiene
The researchers say hygiene is positively associated with risk of Alzheimer’s disease. Photograph: Jeff Blackler/Rex Features
Improvements in hygiene could partly explain increased rates ofAlzheimer's disease seen in many developed countries, according to a research into the link between infections and the condition.
The researchers studied the prevalence of the neurodegenerative disease across 192 countries and compared it with the diversity of microbes in those places. Taking into account differences in birth rate, life expectancy and age structure in their study, the scientists found that levels of sanitation, infectious disease and urbanisation accounted for 33%, 36% and 28% respectively of the discrepancies seen in Alzheimer's rates between countries.
They concluded that hygiene was positively associated with risk of Alzheimer's disease. Countries with greater degree of sanitation and lower prevalence of pathogens had a higher burden from the disorder. Countries with greater degree of urbanisation and wealth also had higher Alzheimer's burdens.
Whether hygiene causes the pattern is not yet clear – cleanliness or infectious disease might be associated with some other factor – but the team does have a speculative hypothesis for how the two factors might be linked.
Exposure to micro-organisms – good and bad – is important for the body to develop proper immune responses. The hygiene hypothesis suggests that as societies have become cleaner, the reduced level of contact with bacteria and other infectious agents might stall the proper development of key elements of the body's immune system such as white blood cells. The team suggest that developing Alzheimer's might be linked to autoimmune disease, in which the body's immune system attacks itself.
"Alzheimer's disease (AD) shares certain etiological features with autoimmunity," the researchers wrote in the journal Evolution, Medicine and Public Health. "Prevalence of autoimmunity varies between populations in accordance with variation in environmental microbial diversity. Exposure to micro-organisms may improve individuals' immunoregulation in ways that protect against autoimmunity, and we suggest this may also be the case for AD."
James Pickett, head of research at the Alzheimer's Society, who was not involved in the research, said it was well known that the prevalence of Alzheimer's disease varied between countries. "That this discrepancy could be the result of better hygiene is certainly an interesting theory and loosely ties in with the links we know exist between inflammation and the disease," he said.
"However, it is always difficult to pin causality to one factor and this study does not cancel out the role of the many other lifestyle differences such as diet, education and wider health which we know can also have a role to play. One in three people over 65 will develop dementia. The best way to reduce your risk is to eat a healthy diet, exercise regularly, not smoke and keep your blood pressure and cholesterol in check."
Tradução
Alzheimer pode estar ligado a uma melhor higiene , dizem cientistas Redução contato com agentes infecciosos pode parar o desenvolvimento de elementos-chave do sistema imunológico , os pesquisadores sugerem Share 1 inShare 1 Email Alok Jha, correspondente de ciência theguardian.com , quarta-feira 04 setembro de 2013 19,36 BST Ir para comentários ( 0) Os pesquisadores dizem que a higiene é positivamente associada com o risco da doença de Alzheimer. Fotografia: Jeff Blackler / Rex Features Melhoria da higiene poderia explicar em parte o aumento das taxas da doença de Alzheimer visto em muitos países desenvolvidos , de acordo com uma investigação sobre a ligação entre infecções e as condições . Os pesquisadores estudaram a prevalência da doença neurodegenerativa em 192 países e comparou-a com a diversidade de micróbios nesses locais. Levando-se em consideração as diferenças nas taxas de natalidade , esperança de vida e estrutura etária em seu estudo, os cientistas descobriram que os níveis de saneamento , as doenças infecciosas e urbanização representaram 33 %, 36 % e 28% , respectivamente, das discrepâncias observadas em taxas de Alzheimer entre os países. Eles concluíram que a higiene foi positivamente associado com o risco da doença de Alzheimer. Os países com maior grau de saneamento e menor prevalência de patógenos apresentaram maior carga da doença. Os países com maior grau de urbanização e riqueza também apresentaram maiores encargos de Alzheimer. Se a higiene faz com que o padrão ainda não está claro - limpeza ou doença infecciosa pode estar associado a algum outro fator -, mas a equipe tem uma hipótese especulativa de como os dois fatores podem estar ligados . A exposição a micro -organismos - boas e más - é importante para o organismo a desenvolver respostas imunológicas adequadas. A hipótese da higiene sugere que as sociedades tornaram-se mais limpo, o reduzido nível de contato com bactérias e outros agentes infecciosos pode parar o desenvolvimento adequado dos elementos-chave do sistema imunológico do corpo , como as células brancas do sangue. A equipe sugere que o desenvolvimento de Alzheimer pode estar ligado à doença auto-imune, em que o sistema imunológico do corpo ataca a si mesmo . "A doença de Alzheimer (AD ) ações determinadas características etiológicas com auto-imunidade ", escreveram os pesquisadores na revista Evolution , Medicina e Saúde Pública . " Prevalência de auto-imunidade varia entre as populações , de acordo com a variação da diversidade microbiana ambiental. Exposição a micro -organismos podem melhorar imunorregulação dos indivíduos de forma a proteger contra a auto-imunidade , e sugerimos isso também pode ser o caso para a AD . " James Pickett, diretor de pesquisa da Sociedade de Alzheimer , que não esteve envolvido na pesquisa, disse que era bem conhecido que a prevalência da doença de Alzheimer variou entre os países . " Que esta discrepância poderia ser o resultado de uma melhor higiene é certamente uma teoria interessante e vagamente os laços com os links que sabemos existir entre a inflamação ea doença ", disse ele . "No entanto , é sempre difícil de causalidade a um fator e este estudo não anula o papel das muitas outras diferenças de estilo de vida , como alimentação, educação e saúde em geral que sabemos também pode ter um papel a desempenhar. Uma em cada três pessoas acima de 65 anos irão desenvolver demência. a melhor maneira de reduzir o risco é comer uma dieta saudável , fazer exercícios regularmente , não fumar e manter a pressão arterial eo colesterol sob controle. "Alzheimer pode estar ligado a uma melhor higiene , dizem cientistas
Contato reduzido com agentes infecciosos pode parar o desenvolvimento de elementos-chave do sistema imunológico , os pesquisadores sugerem