Intelligence linked to ability to ignore distractions


Laboratório de Biossegurança Nível 3 Ministerio da Saúde- SVS - CGLab Fundação Oswaldo Cruz - Bahia.
Michael MelnickUniversity of RochesterWe expected that all participants would be worse at detecting the movement of large images, but high IQ individuals were much, much worse...”
UFMG se torna centro de excelência com investimentos em pesquisa e inovação
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Ancorada em cursos de graduação e pós-graduação bem avaliados, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) se tornou um centro de excelência universitária com a realização de investimentos em pesquisa, tecnologia e inovação.
Para alcançar os melhores postos de classificação em indicadores de qualidade, como o internacional QS (Quacquarelli Symonds) e o Enade (avaliação do ensino superior), a universidade investe fortemente também em parcerias, públicas e privadas.
Esse trabalho resulta, por exemplo, no número de patentes depositadas no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), ficando atrás apenas da USP. Até 2012, eram 530 --sendo 75 no ano passado e outras 75 em 2011.
A universidade tem quase cem contratos de transferência de tecnologia assinados com empresas nacionais e internacionais.
"A Google está em BH porque foi transferido know-how da UFMG para ela", disse o reitor Clélio Campolina.
"Fazemos grande esforço de pesquisa, captando apoios de instituições de fomento: CNPq, Capes, Fapemig, Finep. Fazemos muitos contratos com empresas --como Petrobras, Cemig e Embraer. São pesquisas que estão sendo desenvolvidas dentro da UFMG", completou.
Novos passos estão sendo dados. O reitor cita a construção de um centro de transferência de tecnologia, que deverá estar concluído em 15 meses, além da criação de uma fundação de apoio e desenvolvimento à pesquisa.
A "Fundep S/A" dará mais autonomia gerencial e captará recursos com instituições de fomento. "BNDES, Finep, BDMG e Sebrae vão colocar recursos para a UFMG investir em empreendimentos de alta tecnologia", disse.
O investimento em infraestrutura é grande, segundo o reitor. A UFMG possui, por exemplo, um centro de microscopia eletrônico que virou referência nacional.
Para Campolina, todo esse investimento em pesquisa e tecnologia não teria sentido se não houvesse investimento nos alunos e professores.
"Depois da USP, a UFMG foi a universidade que mais mandou alunos de graduação para o exterior pelo Ciência sem Fronteira neste semestre: quase mil", disse.
Dos quase 3.000 professores, 85% têm doutorado. Na última avaliação da Capes, 25 de 58 programas de pós-graduação foram classificados no padrão de "excelência internacional" --atualmente são 62.
Brasil cresce em produção científica, mas índice de qualidade cai
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO
A produção científica brasileira, medida pela quantidade de trabalhos acadêmicos publicados em periódicos especializados, está em ascensão. Mas a qualidade dos trabalhos não acompanha o ritmo.
O cenário foi encontrado em informações tabuladas pela Folha a partir da base aberta de dados Scimago (alimentada pela plataforma Scopus, da editora de revistas científicas Elsevier). Ela traz números da produção científica de 238 países.
Volume de publicação é critério para distribuir recursos a pesquisadores
Análise: Internacionalização é desafio para melhorar qualidade da ciência nacional
De 2001 para 2011, o Brasil subiu de 17º lugar mundial na quantidade de artigos publicados para 13º --uma conquista que costuma ser comemorada em congressos científicos do país.
Em 2011, os pesquisadores brasileiros publicaram 49.664 artigos. O número é equivalente a 3,5 vezes a produção de 2001 (13.846 trabalhos).
O problema é que a qualidade dos trabalhos científicos, medida, por exemplo, pelo número de vezes que cada estudo foi citado por outros cientistas (o chamado "impacto"), despencou.
O Brasil passou de 31º lugar mundial para 40º. China e Rússia, por outro lado, ganharam casas no ranking de qualidade nesse período.
Editoria de arte/Folhapress
MAIS BRASILEIROS
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, um dos motivos do salto de produção com queda de qualidade foi o aumento do número de periódicos brasileiros listados nas bases de dados: de 62 para 270 em dez anos.
"Isso aconteceu por causa de uma política de abertura para revistas científicas nacionais de países como Brasil, China e Índia", explica o cienciometrista da USP Rogério Meneghini, coordenador da base Scielo, que reúne 306 periódicos brasileiros.
O problema é que os trabalhos de periódicos científicos brasileiros têm pouco impacto. Apenas 16 dessas revistas receberam, em 2011, uma ou mais citações por artigo. Para ter uma ideia, cada artigo da revista britânica "Nature" recebeu cerca de 36 citações.
O maior impacto entre os periódicos nacionais é igual a 2,15, da revista "Memórias do Instituto Oswaldo Cruz".
"Cerca de 45% dos trabalhos científicos que recebemos são de autores estrangeiros", conta Francisco José Ferreira da Silva Neto, do corpo executivo do periódico.
Mas não são apenas os periódicos nacionais que derrubam o impacto da ciência brasileira no mundo.
"A política atual de ensino superior no Brasil pressiona para que os pesquisadores publiquem mais e para que publiquem de qualquer jeito", diz o biólogo Marcelo Hermes-Lima, da UnB (Universidade de Brasília).
SALAME
Cientistas brasileiros acabam desmembrando trabalhos parrudos em artigos com menos impacto, fenômeno conhecido como "salame".
"Cada descoberta é fatiada e publicada separadamente", explica Fernando Reinach, biólogo que deixou a academia e agora está na iniciativa privada. "O número de trabalhos aumenta, as descobertas ficam semelhantes e o impacto diminui."
The health paradox http://www.economist.com/news/united-states/21577378-americas-rampant-health-spending-threatens-its-economic-future-it-also-supports-tens