quarta-feira, 28 de abril de 2010

Obesidade além de problema de saúde

Obesity: The walking financial time bomb



VIEWPOINT
Professor Tony Leeds
Obesity management specialist, Central Middlesex Hospital

While many countries watch their financial debts mount, there is another ticking timebomb walking the streets, says obesity expert Professor Tony Leeds.

Nearly a million people in the UK may be eligible for obesity surgery
In this week's Scrubbing Up, he warns that obesity could cost countries trillions in ill health and corrective surgery, and that for many, the problem is already so large that it's too late for focusing on prevention.
The UK's obesity problem has grown so much now that nearly a million obese Britons may be eligible for weight-reduction surgery. But it will take a bold government to treat them all - because the cost will exceed a staggering £9.1bn.
And that's just the down payment.
The one-off cost of surgery for 910,000 people is about £10,000 each for gastric banding which restricts the amount of food eaten, or gastric bypass surgery.
During bypass surgery the stomach size is reduced and some of the small gut, where food is absorbed, is bypassed so that the smaller meals eaten are absorbed less efficiently, resulting in weight loss
62% of Britons are already obese or overweight, so government can no longer treat this as an issue of obesity prevention
Bypass surgery - the current UK preference - must be followed by life-long monitoring and daily vitamin supplements.
So an annual screening of health and nutritional status is also needed, which could total £700 per person annually - possibly totalling another £637m nationally.
Over 10 years, this will amount to another £1.6 bn and that's before considering any cosmetic implications such as getting rid of the excess flaps of loose skin left after weight loss.
And with obesity rates rising, these sums would not provide for all the others who will qualify for surgery next year, and the year after that, and the year after that.
But if we don't treat them, the cost - in money and lives - also mounts.

CALCULATE YOUR BODY MASS INDEX
Healthy weight range is based on a measurement known as the body mass index (BMI)
Calculated by dividing weight in kilograms by height in metres squared
A BMI of 18.5 - 24.9 is considered healthy
A BMI of 25 to 29.9 is considered overweight
A BMI of 30 or more is considered obese
People who qualify for surgery often need care - over many years - for other conditions including diabetes, heart disease and arthritis. Untreated, their risk of premature death is high.
With surgery 60% to 90% get resolution of their diabetes, with an overall cost-saving on healthcare about three years after surgery.
But before anyone thinks that the problem stops here, think again.
To date, we have only been talking about little more than 2% of the UK population - the morbidly obese.
In fact, 62% of Britons are already obese or overweight, so government can no longer treat this as an issue of obesity prevention.
Around 13m people fall into an intermediate category where, ineligible for surgery, they nevertheless may benefit from losing 10 to 30kg (20 to 60 pounds).
So what should be done?
For government, there is no clearly defined strategy - GPs can offer dietary advice at one end of the scale, or surgery at the other. They can urge people to turn to some of the commercial dietary plans, but there are few partnerships to achieve this.
Any incoming government must look at all the options, including a health economics analysis of costs and benefits of obesity surgery for the morbidly obese.
There could be refinement of criteria for eligibility for surgery. For example, limiting it to groups, such as those with diabetes, proven by clinical trials to benefit from it.
There could be shared costs between the patient and the state for some procedures - gastric band insertion, for example.
There should be more training of doctors and nurses in obesity management.
These and other questions need to be addressed as a matter of urgency by a national task-force or commission charged with giving both interim and longer-term answers.
If they don't, the problem will - quite literally - keep expanding.

terça-feira, 27 de abril de 2010

sexo e hipertensão ou seria ao contrário

Hipertensão atinge 25% dos brasileiros; ministro receita sexo
Doença cresceu 13,4% em 3 anos; ao anunciar números, Temporão indicou relações sexuais cinco vezes por semana
Leia a notícia
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Lígia Formenti / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A hipertensão atinge um em cada quatro brasileiros. O número de casos no País cresceu 13,4% em três anos, passando de 21,5% para 24,4%. O levantamento, feito em 2009 com 54 mil adultos a pedido do Ministério da Saúde, mostra que o aumento foi registrado em todas as faixas etárias, principalmente entre os idosos: 63,2% das pessoas com mais de 65 anos apresentam o problema.

Ao anunciar ontem os números, o ministro José Gomes Temporão aconselhou a prática de sexo como forma de combater a doença. "Fazer sexo ajuda", sentenciou o ministro. "As pessoas têm de se mexer. A pelada do fim de semana não deve ser a única atividade. Os adultos devem praticar exercícios, caminhar, dançar, fazer sexo seguro."

As declarações foram dadas durante o lançamento de uma campanha de prevenção contra a doença, feita em conjunto com sociedades brasileiras de Cardiologia, de Hipertensão e de Nefrologia. A principal mensagem da iniciativa é: prevenir a pressão alta depende das opões individuais, como escolher alimentos saudáveis, manter o peso ideal, exercitar-se com regularidade e reduzir o consumo de sal. Mas Temporão acrescentou à lista a prática de sexo. Ideal, emendou, para o combate ao estresse. "Cinco vezes por semana está bom", disse o ministro.

"Não conheço estudo sobre isso, mas o ministro deve ter suas referências", disse Carlos Eduardo Negrão, da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, que estuda o impacto da atividade física no combate e na prevenção da hipertensão.

Incidência. A pesquisa encomendada pelo ministério mostra que a proporção de hipertensos é maior entre mulheres: 27,2%. Entre os homens, a taxa é de 21,2%. Na população jovem, os números também preocupam: 14% das pessoas com até 34 anos têm a doença.

Ainda de acordo com a pesquisa, quanto menor a escolaridade, mais frequente é o problema. Entre pessoas com 9 a 11 anos de estudo, 16,8% têm pressão alta. Já entre os com até 8 anos de escolaridade, o índice sobe para 31,5%. "Hipertensão não é doença de rico, como se imagina. Ela afeta todos. E a população mais pobre pode sofrer mais, pela dificuldade de acesso a tratamento", admitiu o ministro.

O fenômeno preocupa porque a hipertensão é um dos principais fatores de risco para a mais importante causa de morte no País, as doenças cardiovasculares. Considerada um problema crônico, seu controle depende de fatores que vão do cuidado com a alimentação, a redução do estresse e até o uso de medicamentos. Como envolve mudanças de hábito, o tratamento é difícil para boa parcela das pessoas.

O ministério também anunciou ontem a inclusão de dois novos medicamentos no programa Aqui Tem Farmácia Popular: sinvastatina (para redução de colesterol) e insulina para diabéticos.

Segundo o ministério, em dois anos, o acesso a anti-hipertensivos aumentou 78% nas farmácias credenciadas.


Em alta

50,4%
dos brasileiros de 55 a 64 anos sofrem de hipertensão

domingo, 25 de abril de 2010

granuloma na tuberculose- Modelo semelhante ao Humano


Granuloma Encapsulation Is a Key Factor for Containing Tuberculosis Infection in Minipigs
Olga Gil1,2., Ivan Dı´az3., Cristina Vilaplana1,2, Gustavo Tapia4, Jorge Dı´az1,2, Marı´a Fort3, NeusCa´ ceres1,2, Sergio Pinto1,2, Joan Cayla` 5, Leigh Corner6, Mariano Domingo3, Pere-Joan Cardona
A transthoracic infection involving a low dose of Mycobacterium tuberculosis has been used to establish a new model of infection in minipigs. The 20-week monitoring period showed a marked Th1 response and poor humoral response for the whole infection. A detailed histopathological analysis was performed after slicing the formalin-fixed whole lungs of each animal. All lesions were recorded and classified according to their microscopic aspect, their relationship with the intralobular connective network and their degree of maturity in order to obtain a dissemination ratio (DR) between recent and old lesions. CFU counts and evolution of the DR with time showed that the proposed model correlated with a contained infection, decreasing from week 9 onwards. These findings suggest that the infection induces an initial Th1 response, which is followed by local fibrosis and encapsulation of the granulomas, thereby decreasing the onset of new lesions. Two therapeutic strategies were applied in order to understand how they could influence the model. Thus, chemotherapy with isoniazid alone helped to decrease the total number of lesions, despite the increase in DR after week 9, with similar kinetics to those of the control group, whereas addition of a therapeutic M. tuberculosis fragment-based vaccine after chemotherapy increased the Th1 and humoral responses, as well as the number of lesions, but decreased the DR. By providing a local pulmonary structure similar to that in humans, the mini-pig model highlights new aspects that could be key to a better understanding tuberculosis infection control in humans.

PlosOne April 2010 | Volume 5 | Issue 4 | e10030

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia da Terra


Hoje é o dia 22 de Abril, dia em que se comemora o dia da Terra e é tambem o dia do descobrimento do Brasil.

Nesse dia devemos sempre repensar nossas atitudes e contribuir agindo a favor da preservação de ambos. A Terra se não cuidada pode ser tornar inabitável o que também é verdade para o Brasil.
Por aqui, também vamos levando, sem muita reflexão sobre o que queremos do Brasil para o futuro.

Aja agora ainda dá tempo de salvar ambos.

acesse o site
http://www.earthday.org/

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Artigo interessante sobre Leishmaniose


Recomendo a leitura do artigo da Colega Alda Cruz do IOC. A revista publicado tem impacto alto 5,6 e demonstra a qualidade deste artigo. O PDF para os interesados pode ser pedido por e mail para alda@ioc.fiocruz.br


Microbial Antigens Can Migrate to Human Leishmaniasis Skin Lesions Alda M. Da-Cruz1, Manoel P. Oliveira-Neto2, A´ lvaro L. Bertho3, Carolina O. Mendes-Aguiar1 and Sergio G. Coutinho

Immunopathological studies have contributed to the characterization of in situ inflammatory infiltrates in cutaneous leishmaniasis (CL). However, little is known about the T-cell antigen reactivity of these lesions. Our objective was to analyze the responsiveness of lymphocytes from CL lesions to leishmanial and nonrelated antigens in terms of proliferation and the production of cytokines. Mononuclear cells were extracted from lesions, and blood from CL patients infected with Leishmania (Viannia) braziliensis. Activated cells accounted for 35–45% of lesions T-cell subsets. Elevated levels of C1.7/CD244þCD8þ T cells suggest in situ cytotoxic effector function. Lymphocytes isolated from the leishmaniasis lesions proliferated and produced IFN-g in response to leishmanial antigens as well as to irrelevant antigens such as Toxoplasma gondii (Tg). Patients presenting with larger lesions had the highest lymphocyte proliferation indexes. A high frequency of Tg-specific cells was detected in the lesions by limiting dilution assay, similar to the frequency of Leishmania-specific cells. Importantly, Tg-reactive cells were not found in lesions of patients without a history of toxoplasmosis. The proportion of Leishmania-reactive CD4þ and CD8þ T cells in the lesions was quite variable. Overall, these data suggest that T cells reactive to nonrelevant antigens can migrate to leishmanial lesions and possibly influence the pathogenesis of the disease.
Journal of Investigative Dermatology advance online publication, 28 January 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sessão Cientifica desta quinta 22 de Abril


Nesta quinta será discutido o artigo abaixo
publicado na Retrovirology 2009, 6:19

In vivo expression of the HBZ gene of HTLV-1 correlates with proviral load, inflammatory markers and disease severity in HTLV-1 associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP)

Mineki Saito*1,4, Toshio Matsuzaki2, Yorifumi Satou3, Jun-ichirou Yasunaga3,Kousuke Saito1, Kimiyoshi Arimura2, Masao Matsuoka3 and Yoshiro

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Assassinato perto da Fiocruz

Este assassinato não foi o primeiro, mas de novo revela os problemas de segurança no bairro do Horto onde se localiza a FIOCRUZ Bahia. Veja reportagem do jornal

SALVADOR |13.04.2010 - 21H32

Advogado morre em tentativa de assalto no Horto Florestal



Redação CORREIO
Um advogado morreu em uma tentativa de assalto na noite desta terça-feira (13) no Horto Florestal, segundo a Central de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Centel). O crime ocorreu perto de uma pizzaria na rua Waldemar Falcão.

Segundo a Centel, o motorista estava em um engarrafamento na rua quando foi abordado pelos dois menores, que queriam roubar seu Palio. Uma guarnição da Polícia Militar que estava por perto percebeu a tentativa de roubo e atirou contra os ladrões, que já teriam disparado contra o motorista. Atingido no rosto, o advogado Lucas Lourenzo Trigo já chegou sem vida ao Hospital Geral do Estado (HGE).

Um dos bandidos, de apenas 14 anos, também foi baleado e chegou morto ao hospital. Segundo o Posto Policial do HGE, ele ainda não foi identificado. O outro ladrão, também menor, foi encaminhado à Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), onde presta depoimento.

Lucas tinha 27 anos. Casado há três meses, ele estava indo buscar a esposa, que trabalha na Fiocruz, também na Waldemar Falcão, segundo informações da TV Bahia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Novo Código de Ética Médica

O novo código de Ética Médica

Médicos devem fazer todo o possível para tratar seus pacientes, mas, nos casos em que a cura não é mais viável, vale a pena tentar um procedimento que trará dor, desconforto e apenas mais algumas semanas de vida? A resposta para essa pergunta é não, de acordo com o novo Código de Ética Médica, que entra em vigor no país na próxima terça-feira (13).
O documento, que descreve os princípios, os direitos e os deveres do profissional de medicina, substitui a versão anterior, de 1988. O texto foi publicado no Diário Oficial da União em 24 de setembro de 2009, mas passa a valer apenas agora, 180 dias depois. "A maior parte das novidades já havia sido aprovada por meio de resoluções, mas o Código tem uma força maior", afirma o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d'Avila, que coordenou o grupo responsável pelo atualização.
Segundo ele, a essência permanece a mesma, mas boa parte dos artigos teve redação melhorada para enfatizar conceitos (veja arte com as principais novidades abaixo). É o caso de artigos referentes à autonomia do paciente, que valorizam o que a categoria chama de "consentimento esclarecido". Ou seja: o profissional deve aceitar a escolha do paciente em relação a procedimentos diagnósticos e terapêuticos (salvo em casos de risco de morte iminente), depois de informar adequadamente sobre riscos e benefícios. Além disso, não pode se opor ao pedido de uma segunda opinião.
O avanço de tecnologias que permitem o prolongamento da vida também trouxe a necessidade de um artigo mais objetivo sobre os limites da atuação do médico em casos terminais. Se acelerar a morte continua sendo vetado ao profissional de saúde no país, submeter o paciente a tratamentos e exames desnecessários quando a situação é irreversível agora também é expressamente contraindicado. A prioridade, nesses casos, são os cuidados paliativos, para que o paciente sofra o mínimo possível.
Sexagem e manipulação genética
Por ter mais de vinte anos, a edição anterior também omitia questões voltadas a reprodução assistida, como a escolha do sexo ou da cor dos olhos no caso de embriões implantados em fertilizações in vitro, proibida pelo novo Código. Mas D'Avila admite que essa é uma falta difícil de ser fiscalizada: "Em geral não há denúncias porque é o paciente quem pede ao médico para ter um filho de determinado sexo".
O novo documento também destaca que o médico não deve criar seres humanos geneticamente modificados, assim como desenvolver embriões para investigação, ou seres híbridos. E enfatiza que o profissional não pode intervir sobre o genoma humano, exceto na terapia gênica, voltada para o tratamento de doenças.
Códigos anteriores
Questões referentes a publicidade, condições de trabalho e interferência mercantil das operadoras de saúde também são contempladas no novo Código, o sexto reconhecido pela classe médica. O primeiro foi aprovado em 1944, embora antes disso tenha havido algumas iniciativas afins, como a tradução do código da Associação Médica Brasileira, em 1867.
O conjunto de regras levou dois anos e meio para ser aprovado, entre consultas e discussões de delegados, conselheiros, membros de sindicatos e representantes de diferentes entidades médicas. O presidente do CFM espera que a próxima atualização não seja feita apenas dentro de duas décadas. "O ideal seria que fosse atualizado a cada cinco anos", pondera.
O novo Código de Ética Médica completo pode ser visualizado no endereço http://www.cremesp.org.br/library/modulos/legislacao/versao_impressao.php?id=8822

domingo, 11 de abril de 2010

Mitos, Ciência e religiosidade. A ciência " ver para crer" a religião " crer para ver

+ de Marcelo de Gleiser.
As citações mencionadas por Marcelo no texto abaixo parecem fundamentais que diferenciam os conceitos científicos e religiosos.

Mitos, ciência e religiosidade


É possível ser uma pessoa espiritualizada e cética


Começo hoje com a definição de mito dada por Joseph Campbell, uma das grandes autoridades mundiais em mitologia: "Mito é algo que nunca existiu, mas que existe sempre". Sabemos que mitos são narrativas criadas para explicar algo, para justificar alguma coisa. Na prática, não importa se o mito é verdadeiro ou falso; o que importa é sua eficiência.
Por exemplo, o mito da supremacia ariana propagado por Hitler teve consequências trágicas para milhões de judeus, ciganos e outros. O mito que funciona tem alto poder de sedução, apelando para medos e fraquezas, oferecendo soluções, prometendo desenlaces alternativos aos dramas que nos afligem diariamente.
A fé num determinado mito reflete a paixão com que a pessoa se apega a ele. No Rio, quem acredita em Nossa Senhora de Fátima sobe ajoelhado centenas de degraus em direção à igreja da santa e chega ao topo com os joelhos sangrando, mas com um sorriso estampado no rosto. As peregrinações religiosas movimentam bilhões de pessoas por todo o mundo. É tolo desprezar essa força com o sarcasmo do cético. Querendo trazer a ciência para um número maior de pessoas, eu me questiono muito sobre isso.
Como escrevi antes neste espaço, os que creem veem o avanço científico com uma ambiguidade surpreendente: de um lado, condenam a ciência como sendo materialista, cética e destruidora da fé das pessoas. "Ah, esses cientistas são uns chatos, não acreditam em Deus, duendes, ETs, nada!"
De outro, tomam antibióticos, voam em aviões, usam seus celulares e GPSs e assistem às suas TVs digitais. Existe uma descontinuidade gritante entre os usos da ciência e de suas aplicações tecnológicas e a percepção de suas implicações culturais e mesmo religiosas. Como resolver esse dilema?
A solução não é simples. Decretar guerra à fé, como andam fazendo alguns ateus mais radicais, como Richard Dawkin, não me parece uma estratégia viável. Pelo contrário, vejo essa polarização como um péssimo instrumento diplomático. Como Dawkins corretamente afirmou, os extremistas religiosos nunca mudarão de opinião, enquanto um cientista, diante de evidência convincente, é forçado eticamente a fazê-lo. Talvez essa seja a distinção mais essencial entre ciência e religião: o ver para crer da ciência versus o crer para ver da religião
Aplicando esse critério à existência de entidades sobrenaturais, fica claro que o ateísmo é radical demais; melhor optar pelo agnosticismo, que duvida, mas não nega categoricamente o que não sabe. Carl Sagan famosamente disse que a ausência de evidência não é evidência de ausência. Mesmo que estivesse se referindo à existência de ETs inteligentes, podemos usar o mesmo raciocínio para a existência de divindades: não vejo evidência delas, mas não posso descartar sua existência por completo, por mais que duvide dela. Essa coexistência do existir e do não-existir é incômoda tanto para os céticos quanto para os crentes. Mas talvez seja inevitável.
A ciência caminha por meio do acúmulo de observações e provas concretas, replicáveis por grupos diferentes. A experiência religiosa é individual e subjetiva, mesmo que, às vezes, seja induzida em rituais públicos. Como escreveu o psicólogo americano William James, a verdadeira experiência religiosa é espiritual e não depende de dogmas. Apesar de o natural e o sobrenatural serem irreconciliáveis, é possível ser uma pessoa espiritualizada e cética.
Einstein dizia que a busca pelo conhecimento científico é, em essência, religiosa. Essa religião é bem diferente da dos ortodoxos, mas nos remete ao mesmo lugar, o cosmo de onde viemos, seja lá qual o nome que lhe damos.

MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA) e autor do livro "Criação Imperfeita"


Distribuição de médicos por região


Pesquisa da CFM revela má distribuição de médicos no país

Rodrigo Couto
Publicação: 08/04/2010 09:28
O deficit de médicos no interior do país e as cenas de prontos-socorros lotados em todas as regiões não significam que faltam profissionais no Brasil. Pelo contrário. Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgados ontem em Brasília relevam que há uma má distribuição dos exatos 330.825 trabalhadores em todo o território nacional. De acordo com a entidade, a média nacional é de um “doutor” para cada grupo de 578 habitantes, índice próximo ao dos Estados Unidos, que é de um para 411 pessoas. O levantamento, inédito, consolidado com dados coletados entre 2000 e 2009 (leia quadro), também mostra uma tendência de feminilização da profissão. Pelo menos 54% dos graduados inscritos no conselho, nos últimos nove anos, são mulheres.

Na tentativa de minimizar os problemas causados pela concentração dos médicos nas regiões Sul e Sudeste, que juntas abrigam 72% (238.400) dos profissionais de todo o país, o primeiro secretário do CFM, Desiré Carlos Callegari, defende a adoção de eficazes políticas de interiorização do trabalho médico. “O que foi feito até agora nesse sentido foram medidas paliativas para tentar distribuir esses profissionais no interior. É preciso criar uma carreira de Estado aos médicos”, afirma. Enquanto a maioria exerce medicina no Sul e no Sudeste, 17% (55.315) escolheram o Nordeste, 7% (23.528) optaram pelo Centro-Oeste e apenas 4% preferiram atuar no Norte (13.582).

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Francisco Campos, a má distribuição de profissionais de saúde afeta todo o mundo, tendo um peso maior nas áreas mais pobres e carentes de profissionais. “Mesmo regiões ricas têm pontos com baixa cobertura de profissionais e de serviços. O Brasil tem um número de profissionais de saúde considerado dentro da média. Temos adotado medidas para incentivar a fixação dos profissionais nas áreas mais remotas”, rebate. Uma das iniciativas citadas pelo secretário é o projeto que prevê a quitação de parte dos valores acumulados pelo Financiamento Estudantil (Fies) aos alunos de medicina que optarem pela inserção no programa Saúde da Família (programa Saúde da Família) em locais de escassez de profissionais.

Feminilização
Apesar de as pessoas de sexo masculino ainda representarem a maioria (61%) entre os médicos em exercício no país, o CFM constata que há uma feminilização da medicina. O reflexo dessa tendência já pode ser percebido entre os recém-formados inscritos no conselho: 54% são do sexo feminino. As evidências de que a área está cada vez mais feminina é visível nas salas de aula dos cursos de medicina. Em 2008, a Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), situada em Brasília, tinha 496 alunos matriculados, sendo 233 mulheres e 263 homens. No vestibular seguinte, naquele mesmo ano, dos 80 aprovados, 39 eram do sexo feminino e 41, do masculino.

Aluna do 5º ano de medicina da ESCS, Daniella Rodrigues, 25 anos, concorda com a tendência. “É visível não apenas nas salas de aula, mas também entre os profissionais formados”, afirma. Douglas Fonseca, 22, encara com naturalidade o aumento do número de mulheres no mercado. “Até nas calouradas dá para perceber que elas já são maioria”, confirma. O sexo masculino ainda é maioria na turma, mas no grupo de internos ouvido pela reportagem, quem manda são as mulheres. Tiago Freire, 28, Ana Carina, 24, Kamilla Graciano, 22, Mariana Reis, 22, e Waleska Palhares, 25, também integram o grupo de alunos que participam de aulas em regime de internato em Sobradinho.

Distribuição
A partir de dados coletados de 2000 a 2009, o Conselho Federal de Medicina (CFM) fez um mapeamento dos médicos no país.
A unidade da Federação com maior concentração de profissionais é o Distrito Federal (um para 297 habitantes), enquanto no Maranhão esse número é de um para 1.932 pessoas. Veja, abaixo, o
ranking com os cinco estados que apresentaram os melhores e os cinco com piores resultados.

Número de habitantes por médico

Melhores

Distrito Federal 297
Rio de Janeiro 376
São Paulo 411
Rio Grande do Sul 443
Paraná 538

Piores

Maranhão 1.932
Amapá 1.374
Piauí 1.160
Acre 1.118
Rondônia 1.053

Fonte: Conselho Federal de Medicina (CFM)

sábado, 10 de abril de 2010

aviso para submissão de trabalhos para IV ENTB

Participem no IV Encontro Nacional de Tuberculose enviando resumos até o dia 14 de Abril.
Nesse encontro que ocorrerá no Rio de Janeiro de 26 a 29 de Maio estarão presentes 28 convidados estrangeiros de áreas de pesquisas básica e aplicada.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Conferência Prof. Dr. Afranio Kritski


Convidamos todos para conferência - Pesquisa Aplicada e Operacional de novas tecnologias no país: testes diagnósticos - que será proferida pelo Dr. Afrânio Kritski professor da Faculdade de Medicina da UFRJ
Local LASP
Sexta feira - 9 de Abril as 9 h

Lattes http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783018Z9

Compareça

Frutas e proteção contra câncer

Ontem dei uma aula sobre câncer de intestino e mencionei para os alunos o papel da dieta na prevençaõ de câncer. Será que uma dieta rica em frutas protege? Veja essa noticia

Five-a-day has little impact on cancer, study finds

By Clare Murphy
Health reporter, BBC News


Researchers are trying to harness key chemicals like lycopene in tomatoes
Eating more fruit and vegetables has only a modest effect on protecting against cancer, a study into the link between diet and disease has found.
The study of 500,000 Europeans joins a growing body of evidence undermining the high hopes that pushing "five-a-day" might slash Western cancer rates.
The international team of researchers estimates only around 2.5% of cancers could be averted by increasing intake.
But experts stress eating fruit and vegetables is still key to good health.
In 1990, the World Health Organization recommended that everyone consume at least five portions of fruit and vegetables a day to prevent cancer and other chronic diseases.
The advice has formed a central plank of public health campaigns in many developed countries. It has been promoted in the UK since 2003 and in the US for nearly two decades.
But research has failed to substantiate the suggestion that as many as 50% of cancers could be prevented by boosting the public's consumption of fruit and vegetables.

It's still a good idea to eat your five-a-day but remember that fruits and vegetables are pieces in a much larger lifestyle jigsaw
Yinka Ebo
Cancer Research UK
This latest study, which analysed recruits from 10 countries to the highly-regarded European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, confirms that the association between fruit and vegetable intake and reduced cancer risk is indeed weak.
The team, led by researchers from the Mount Sinai School of Medicine, in New York, took into account lifestyle factors such as smoking and exercise when drawing their conclusions.
But writing in the Journal of the National Cancer Institute, they said they could not rule out that even the small reduction in cancer risk seen was down to the fact that the kind of people who ate more fruit and vegetables lived healthier lives in many other respects too.
Broccoli not biscuits
In the best case scenario, an extra two portions of fruit and vegetables each day could prevent 2.6% of cancers in men and 2.3% of cases in women, the study concluded.

Research should focus more sharply on specific fruits and vegetables and their constitutents
Walter Willett
Harvard School of Public Health
Vegetables, which tend to be richer in nutrients, appeared to be more beneficial than fruits, while heavy drinkers seemed to gain the most from a higher intake of both when it came to protection from cancers caused by alcohol and smoking.
In an accompanying editorial, Professor Walter Willet of Harvard University said the research strongly confirmed the findings of other studies, showing "that any association of intake and fruits and vegetables with risk of cancer is weak at best".
But he stressed specific substances contained in certain fruit and vegetables, if harnessed, could still have an important, protective effect.
Substantial evidence suggests lycopene from tomatoes, for instance, may reduce the risk of prostate cancer, while chemicals in broccoli are thought to stimulate a gene which protects against bowel cancer.
And data still suggests fruit and vegetables may provide protection against cardiovascular disease, one of the major killers in the developed world - although this too has yet to be proven categorically.
Keeping lean
But while the links between diet and cancer remain unclear, obesity is now seen as an established risk factor.

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Eating five-a-day still has health benefits

Fruit and vegetables could therefore be beneficial just by virtue of taking the place of more calorific fare, health experts say.
In any event, a reduced risk of 2.5% should not be dismissed out of hand, the World Cancer Research Fund argues.
"For the UK, this works out as about 7,000 cases a year, which is a significant number," says Dr Rachel Thompson from the charity, which in a major 1997 report said there was "convincing evidence" of the protective effect of fruit and vegetables.
Yinka Ebo of Cancer Research UK said: "It's still a good idea to eat your five-a-day but remember that fruits and vegetables are pieces in a much larger lifestyle jigsaw.
"There are many things we can do to lower our chances of developing cancer such as not smoking, keeping a healthy weight, cutting down on alcohol, eating a healthy balanced diet, being physically active and staying safe in the sun."

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuvas são intensas, matam 95 pessoas e são notícias em jornais interncionais

El Pais

Las lluvias provocan al menos 94 muertos en Río de Janeiro
La mayoría de fallecidos se debe a corrimientos de tierra.- La ciudad se encuentra sumida en el caos a causa de las precipitaciones más fuertes de los últimos años
JUAN ARIAS | Río de Janeiro 06/04/2010

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Las lluvias torrenciales que azotan desde ayer sin interrupción Río de Janeiro (Brasil) han convertido la ciudad en un verdadero caos y se han cobrado al menos 94 víctimas mortales, según el último balance. Las precipitaciones no cesan y se prevé una noche difícil.


Imagen de una casa derrumbada sobre dos vehículos en Ilha do Governador, una zona del norte de Río de Janeiro, a causa de las lluvias. En este siniestro ha fallecido una mujer y han resultado heridas dos niñas.- AFP

Brasil
A FONDO
Capital: Brasilia.
Gobierno:República Federal.
Población:191,908,598 (2008)
La noticia en otros webs

webs en español
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La mayor parte de las muertes se debe a los 180 corrimientos de tierra que se han producido tanto en la capital carioca como en todo el estado de Río de Janeiro. Entre las víctimas figuran un bebé de cinco meses y un niño de 9 años, según ha señalado Defensa Civil, que también ha informado de 18 personas "gravemente heridas". Además, los bomberos han indicado que al menos 13 personas están desaparecidas.

El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se encuentra en la ciudad ya que hoy tenía un acto oficial en las favelas del barrio Complexo do Alemao, en la zona norte de Río de Janeiro, donde iba a inaugurar obras del gubernamental Programa de Aceleración del Crecimiento. El mandatario ha calificado la situación de "tragedia" para la ciudad, pero ha matizado que no afectará a los preparativos para las Olimpiadas. Las precipitaciones han obligado a Lula a cancelar su agenda y a unirse al gobernador estatal y al alcalde de la ciudad, Eduardo Paes, en la coordinación del estado de emergencia.

Escuelas y tribunales cerrados

Las lluvias -"la mayor inundación en la historia de Río de Janeiro", según el gobernador del Estado, Sergio Cabral- han provocado interrupciones en el suministro eléctrico y en el transporte, situación que ha obligado a suspender las actividades en las escuelas, en los juzgados y en algunos centros de trabajo.

Cabral ha pedido a los ciudadanos que permanezcan en sus casas, mientras que el caos automovilístico es total, numerosos puentes y vías en estado intransitable. La petición del gobernador no se extiende a aquellas personas que viven en zonas con peligro de avalancha, a quienes las autoridades han pedido que abandonen inmediatamente sus domicilios. "Sería suicida quedarse", ha declarado Cabral.

Aeropuertos afectados

Las televisiones han mostrado imágenes de personas que han tenido que pasar la noche atrapadas en el interior de sus vehículos. Los dos aeropuertos de la región, el de Galeão y el de Santos Dumont, se encuentran prácticamente paralizados desde ayer.

El temporal ha derrumbado muchos árboles y ha interrumpido el abastecimiento de energía en varios puntos de la ciudad. La compañía eléctrica que abastece a Río ha pedido que se evite el uso de ascensores a causa de los continuos cortes de energía, informa O Globo .

sexta-feira, 2 de abril de 2010

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O que significa a Pascoa.

Páscoa

A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.

A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII.


A Origem da Palavra

A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pessach, cujo significado é passagem. E páscoa é muito importante para os cristãos pois celebra a ressurreição de Cristo.[1]

Páscoa no Judaísmo

Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Deus que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e Deus passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.

A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .

Os eventos da Páscoa cristã na cronologia judaica




Páscoa e o Pessach são eventos diferentes que não devem ser confundidos. O nome de Páscoa, que seria a tradução do original de Pessach, adotado para os eventos da Páscoa cristã causa certa confusão. O nome foi adotado visto que os novos Cristãos eram também descendentes de judeus inclusive o próprio Cristo, assim, era provável que a tradição fosse mantida. Eles adotaram este grande evento da religião judaica e posteriormente a Igreja católica o tornaria também como o maior de sua religião ao associar a morte e ressurreição de Jesus Cristo ao evento Pessach, isto é, a morte e ressurreição, de acordo com a cultura cristã, do primogênito de Deus.

Em hipótese, a morte de Cristo aconteceu em 14 de Nisã, dia do início de Pessach. A última ceia de Cristo teria sido um Seder de Pessach[carece de fontes?].

A pascoa é a festa instituida pelos Judeus em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal(Ex.12:11-27). Chama-se a "páscoa do Senhor", a "festa dos pães asmos"(Lv.23:6,Lc.22:1), os dias dos "pães asmos"(At.12:3,20:6). A palavra "pascoa" é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene(Lc.22:7,1Co.5:7,Mt.26:18-19,Hb.11:28). Na sua instituição,a maneira de observar a pascoa era da seguinte forma: o mês da saida do Egito(nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no decimo-quarto dia desse mês,entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festa da pascoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particurlamente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas armagas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da pascoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar a comida, sendo isto, contudo, proibido no sabado(Ex.12). A pascoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de "aparecer diante do Senhor" (Ex.26:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a pascoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte(Nm.9:13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento légitimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiastico, o 14° dia do mês iyyar(abril e maio). Um paralelo desta situação por ser lido em IICr.30:2-3.

Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Antes, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara. --187.59.123.154 (discussão) 18h38min de 23 de março de 2010 (UTC)Carlos

A palavra Páscoa em várias línguas

Referencia


http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa